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O motivo do fim da MSX Top Class.

Tudo sobre a jornada rápida e criativa da revista

Sou apaixonado por tecnologia e criei ótima familiaridade com ela. Mas isso só foi possível com muita vivência, aprendizado e respeito. Lá nos anos 1980, o futuro era vendido como uma commodity e atraia os olhares de todos, e eu sinceramente, era só mais um nesta multidão e mero expectador. Sem reservas financeiras, o meu alicerce era sair desenhando, pois isso já tinha vindo no pacote da vida, nato.

Dez anos se passaram e em um evento de informática, cogitaram que seria possível fazer uma animação com o uso do computador, algo que eu queria bastante. Eu, jovem ao extremo, sabia que uma cena de apenas um segundo consumia vinte e quatro quadros, o que exigiria dedicação e uma equipe. Aquilo me deixou intrigado. Como uma máquina conseguiria suplantar tantos artistas? De repente, passei em frente à um stand e lá estavam micros de tela verde com um bichinho dançando (The Dancing Demon, TRS-80) e meus olhos brilharam…

Honestamente, o futuro não estava tão próximo como profetizavam, e lá no início dos anos 1990, comprei com muito esforço um microcomputador TK90X (ZX Spectrum) convencido de que iria concretizar meu desejo e fui novamente surpreendido pelas limitações. A história era real, mas tecnicamente existia um vale entre a expectativa e a realidade.

Um novo ciclo

Logo, adquiri um equipamento da linha MSX e assim, o meu mundo deu um passo significativo, pois além das amizades que vieram, ele tinha mais periféricos que poderiam ajudar na empreitada, mas com valores tão altos para a compra adiei muito o meu foco, aliás, corrigindo, alterei o objetivo e parte desta jornada está exposta nesta entrevista concedida à Clube MSX e que lhe convido a dar um clique na capa abaixo para acessar o trecho.

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Curiosamente, este material surgiu do bate-papo realizado na Brasil Game Show (BGS) de 2019 através do Mario Cavalcanti (Editor e Jornalista da revista Clube MSX) e do Marcus Garrett (Escritor de seis livros, Coeditor das revistas Jogos80, Espectro, Histórias Extraordinárias, Roteirista e Produtor do documentário “1983: O Ano dos Videogames no Brasil” e Coprodutor do documentário “LOADING… Nossos Primeiros Jogos de Computador” e Sócio da Bitnamic Software) que enalteceram a vontade em informar ao público o que de fato ocorreu com a última publicação brasileira vendida em bancas de jornal sobre os computadores da linha MSX.

Repost da publicação realizada pelo Mario Cavalcanti da Clube MSX

Nas imagens a reprodução completa dos únicos dois números veiculados, e mais o resgate de conteúdos que iriam compor a terceira edição.

Para acessar, basta clicar nas figuras.

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